sábado, 28 de janeiro de 2012

O Livro que todo brasileiro precisa ler!

Resenha Crítica do Livro: Política para não ser Idiota

O livro é uma narrativa entre duas pessoas conceituadas em política. Mario Sérgio Cortella e Renato Janine Ribeiro apresentam um debate inspirador sobre os rumos da política na sociedade contemporânea. Entre as discursões estão os temas como a participação na vida pública, o embate entre liberdade pessoal e bem comum, o descanso dos mais jovens diante a democracia e entre tantos outros pontos que dizem respeito a todos nós.
Quando começamos a ler o livro, nos deparamos com uma pequena frase: “política é coisa de idiota”. E realmente é, mas só para os políticos de hoje em dia. Quando vemos conceitos saindo do lugar, estando deixar a decência da política criada pelos gregos e romanos da antiguidade, que idealizaram toda estas magníficas leis, sendo degradado.
Mas voltando ao Brasil, no fato de estarmos subliminarmente com o conceito de que “política é coisa de idiota”, dentro de nosso subconsciente, afetados pelos múltiplos conceitos que vivenciamos na mídia, suprimos a necessidade de sermos altamente político. Assim, quando chegamos no tempo de eleição, estarmos por assim dizer formados numa opinião para humildes votos. Votos estes que nos aprisionaram por quatro anos na miséria. Recebendo todos os conselhos possíveis para suprir a necessidade do pensar, então quando votamos em alguém certo o bastante, vemos uma ridícula política capitalista. Em que tudo que o presidente faz nada é dado, tem sempre um lucro com o que se faça.
            É difícil de aceitar, mas sei que vivemos em um mundo capitalista. Onde que perdemos a atitude do que seria senso crítico. Vamos vender mata verde, que nos mantêm vivos, por papeis verdes que nos transformam em pessoas ridículas. É dúbio levantar a questão de que tudo isso se trata de um conceito sem nexo. Digo isso porque foi aprovado um projeto na câmara dos deputados
            A política Brasileira, esta por assim mencionado no livro, que ela se define como algo democrático. É certo que ainda temos a discutir várias coisas. Isso levando em consideração toda a “porrada” de códigos literários. Paradoxalmente, estamos vivendo o período de maior liberdade de toda a história (como diz na narrativa); Praticamente a metade da humanidade se expressa, se organiza, vota; Até mesmo têm orientação sexual de seu agrado. Mas, lembrando que: A maioria dos Presidentes que se candidataram, defenderam o catolicismo. Nem que fosse escondendo sua verdadeira religião, só para conseguir o cargo. E é certo dizer que os teóricos idealizaram isso tudo que mencionei neste parágrafo. Quero dizer, ao mesmo tempo em que meia humanidade esta se “beneficiando” de democracias, elas não passam de teorias. Então, vamos observar mais o lado verdadeiro da coisa. Sendo mais realista. Todos que estão avulsos ao poder político possuem de textos literários que se dizem código de lei idealizada para qualquer ser que nasça desta terra. “Ao pé da letra” vivemos de balela. Não temos um acontecimento que seguiu arduamente os conceitos da lei brasileira. Vemos políticos roubando, vemos ladrões assaltando e voltando para as ruas, etc. Livros assim são provas de que estudamos para dizer que temos conhecimento de uma lei que não possuímos. Esta explícita quando ligamos a TV e vemos algum deputado aumentando sua renda em vinte vezes mais.
            O Brasil aposentou a sua faixa que dizia: “Somos radical, temos um horizonte adversário”. Sei que nunca ouviram falar dela, até porque a inventei neste momento, mas foi um conceito da época da ditadura no Brasil. Éramos Radicais e criávamos metas para serem seguidas para nossa virtude de vida. Mas hoje, quando buscamos esta virtude de vida entramos em negociação com os políticos para não irmos mais adiante. Temos o mesmo pique para debater sobre democracia, fazendo assim grandes eventos pela satisfação da humanidade. Mas como toda a política corrupta entra no sangue pela tentação negociamos essas virtudes. Não estou querendo generalizar toda a crítica nem julgar de forma equívoca, mas é quando analisamos os malis conseguimos enxergar o que possa ser feito. Temos ai então um grande desafio para pegar os que possuem de bom caráter e passar a rever aos que não possuem, e que isso seja bom para uma política mais concreta e eficiente.

André Brandão Cavalcanti Neto
 
Do blog: Eu já comprei o meu, e já li!

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